
A maravilhosa Chapada Diamantina (Bahia) é o cenário para a história de Severiano, estátua viva de coragem, que atravessa a imensidão dos planaltos, o Sertão, a vida no garimpo de diamantes, para nos mostrar que a busca por sobrevivência é também um encontro de si, um renascimento.
O tempo da narrativa é contemporâneo ao fim da Monarquia e o início da República, em fins do Século XIX. Na mudança de regime também se modifica a riqueza na produção do diamante, que passa a escassear. Coronéis, garimpo, dramas, riqueza, pobreza, Sertão, Rio São Francisco e a vida e os seus diferentes matizes se misturam na narrativa, em 158 fls.:
“Este é aquele mundo sem fim, que é mas das reticências que do ponto final e onde, no horizonte, se misturam o céu e a terra em tons róseos e violetas e amarelos, até sumir do dia a luz e dar lugar ao breu da noite”.
